segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Subvertendo a Subversão



Olá pessoas hoje, depois de um tempo enorme, estou aqui para conversar um pouco sobre uma coisa que andei vendo pela internet cristã (não sei se posso usar esse termo mas já usei agora então...) falo de uma postura subversiva, no sentido político quase revolucionário, de muitos blogs e de um site famoso.
Bem não quero aqui malhar o pau e criticar ferrenhamente tal posição, pois em primeiro lugar quero deixar claro que acho esta postura válida, afinal o cristianismo que vivemos hoje precisa de um ato de subversão e desconstrução, entretanto devemos como discípulos de Cristo ter
mos o compromisso com o Reino dos Céus e consequentemente construímos juntos ou desconstruímos argumentos de forma sóbria.
Por isso escolhi o título que escolhi, devemos subverter sim, mas só aquilo que é já está subvertido, no pior sentido da palavra, não precisamos negar todo o legado de nossa história e repontuar o ponto zero, meus querid@s isso é impossível o ponto zero foi a cruz e ponto final o resto é reflexo, tijolos que não podem ser modificados sem abalar os fundamentos da muralha.
Não podemos tapar o sol com a peneira, mas podemos reforçar os alicerces e impedir que a contínua reconstrução do muro seja afetada pelas "baboseiras do novo cristianismo"
Devemos atentar ao chamado de Cristo e aprender com sua sua graça de uma maneira tal que tenhamos um olhar sensível, amoroso e crítico para com o passado e presente não permitindo que no futuro breve as construções de nossa muralha sejam feitas de areia e água.
O que quero dizer especificamente é que não podemos consertar erros passados passando uma borracha, mas podemos evitá-los através de uma postura subversiva em relação ao que está acontecendo aqui e agora, lembrem-se Cristo não foi subversivo por ter jogado fora a lei ou falado de maneira obscena para ser descolado, ele foi subversivo por cumpri a lei e falar com mansidão e humildade para com cães e prostitutas.
Reformados e Pentecostais não sejamos ridículos como os fariseus trocando farpas por causa de nossas interpretações da lei, subindo ao púlpito e pregando concessões que a palavra de Deus não permite, não sejamos descolados ou negociadores do divino para que nossas igrejas sejam atraentes para homossexuais, ricos, políticos e outras ilustres personalidades. Vamos lembrar não somos palhaços, somos sacerdotes, nosso corpo não é picadeiro em dia de espetáculo, mas é eterna morada do Espírito Santo.
Por fim quero apelar também fazendo disso uma oração, que nós possamos ser subversivos como um carpinteiro de nazaré um dia foi, um homem que era homem e ao mesmo tempo Deus, que ensinou que a maior subversão é o amor que constrange. Novamente falo não precisamos rasgar e queimar tudo aquilo que o cristianismo viveu, precisamos aprender com isso numa incompletude crítica orquestrada pelo Espírito, não precisamos estarmos na moda, sermos crentes descolados e diferentes, não nós precisamos é com nossas atitudes provocar, constranger e acima de tudo demonstrar a linguagem do amor de Cristo.

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